terça-feira, 8 de dezembro de 2009

OFICINA 12 – TP6 /UNIDADE 24- (3 de dezembro de 2009)


Planejamos este último encontro para ser o nosso momento de avaliação e exposição, através de um Seminário Avaliativo.
Nesse momento os cursistas deixaram expostos alguns trabalhos desenvolvidos pelos alunos, para apreciação de todos e oralmente, utilizando os recursos que desejassem, fariam a exposição de um Avançando na Prática, enquanto experiência exitosa (10min. para cada cursista), uma vez que, durante todo o curso foram expostas as dificuldades encontradas, bem como sugeridas pelo grande grupo, mudanças no planejamento e metodologia, visando o sucesso durante a aplicação das diferentes atividades selecionadas pelo Programa Gestar II.
Sendo assim, seguiram-se as apresentações com seus relatos envolventes de persistência em acreditar no novo e implantá-lo em sala, enquanto proposta de mudança.Ficou claro que cursistas e alunos tiveram a oportunidade de entrar em contato com obras variadas e formas de explorá-las significativamente e que o sucesso se deu devido ao envolvimento de todos que acreditaram na proposta.
Após as apresentações os cursistas foram parabenizados pela formadora e enfatizado pela mesma a importância da presença de todos na 1ª MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS DO GESTAR II, que acontecerá no dia 10 /12/09 na GRE Metropolitana Norte (Recife/PE), onde serão apresentados dois Projetos (poderiam ser inscritos até três por formador) representando o Pólo de Paulista (manhã): LEITURA COM REFLEXÃO ÉTNICO-RACIAL (Cursista: Queite Diniz dos Santos) e BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR (Cursista: Maria da Soledade Azevedo da Silva), além d apreciação dos demais.

Em seguida foi apreciado por todos a leitura do texto: ”Banquete” do Padre Fábio de Melo e realizada uma breve reflexão.Agora, bem à vontade, os cursistas externaram suas opiniões e emoções, além da exposição crítica sobre todo o processo vivenciado durante os oito meses do Programa.

Para concluir este momento, assistimos a um vídeo :” Quase” , que sugere uma reflexão sobre quem somos, o que fazemos e o que realmente queremos de nossas vidas.A emoção tomou conta de todos. Lágrimas e abraços preencheram todo o espaço.Momento bastante significativo de despedidas e de futuros reencontros.

Finalizamos o encontro agradecendo em nome de todos àqueles: que idealizaram o Programa;Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco;Equipe Gestora da GRE Metropolitana Norte, seus respectivos técnicos e Coordenador do Programa na Regional;Gestores das Escolas Pólos;Grupo de Formadores.
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OFICINA LIVRE / OFICINA 11- TP6 /UNIDADE 22 (26 de novembro de 2009)

Na primeira parte da oficina realizamos a correção de algumas atividades propostas e recapitulamos pontos básicos, trabalhados durante as unidades 21 e 22 dessa TP.
Como texto condutor, apreciamos a leitura de uma entrevista de Magda Soares ao Salto, em outubro de 2002, quando questionada sobre o compromisso de todas as áreas do conhecimento em relação a leitura e a escrita.
Partimos para a segunda parte da oficina onde os cursistas relataram suas experiências com o Avançando na Prática desta TP, enfocando desde o planejamento até o momento avaliativo.Durante este momento,alguns cursistas falaram sobre a dificuldade em por em prática o Avançando, uma vez que encontravam-se sobrecarregados com a cobrança de preparação das cadernetas e suas especificidades com relação a vida dos alunos.Mesmo assim , se comprometeram em realizar o trabalho ,apesar do calendário apertado, seguindo orientações sugestivas de alguns colegas que com tranquilidade estavam dando seguimento às atividades sugeridas pelo Programa.
Em seguida a turma foi dividida em grupos de até quatro membros com o desafio de realizar a leitura de um texto escrito por um aluno do Ensino Médio para o ENEM, num determinado ano, cujo o tema desenvolvido era: “O desafio de se conviver com a diferença”.
Após cumprida esta fase os grupos analisaram o texto cumprindo etapas relacionadas à revisão e em realizaram a reescrita.Com a reescrita concluída , foi realizada a leitura dos textos onde cada grupo expos para o grupo maior , os procedimentos e estratégias adotadas para a realização dessa ação.
O objetivo maior nesse momento era o de promover, posteriormente, atividades de leitura, planejamento, escrita e revisão que conduzam à comparação e diferenciação entre textos sobre o mesmo tema e/ou procedimentos que venham a ajudar os alunos a se tornarem escritores autônomos. Para isso , foi solicitado a elaboração de um planejamento por série, utilizando como condutor o texto: “ O padeiro “ de Rubem Braga, sem perder o foco de justificar as estratégias para execução da atividade planejada.
Os planejamentos foram apresentados com êxito e sugestões elencadas pelo grande grupo quando se fez necessário.Além da intervenção da formadora, através de questionamentos relativos a preparação para a escrita: motivação, pesquisa, apreciação de textos variados para a leitura, apresentação da temática, o enfoque social da mesma...
O envolvimento do grupo com a proposta apresentada foi bastante proveitoso e o tempo destinado para tal foi suficiente, alcançando o objetivo proposto.




O padeiro

Levanto cedo, faço minhas abluções, ponho a chaleira no fogo para fazer café e abro a porta do apartamento - mas não encontro o pão costumeiro. No mesmo instante me lembro de ter lido alguma coisa nos jornais da véspera sobre a "greve do pão dormido". De resto não é bem uma greve, é um lock-out, greve dos patrões, que suspenderam o trabalho noturno; acham que obrigando o povo a tomar seu café da manhã com pão dormido conseguirão não sei bem o que do governo.

Está bem. Tomo o meu café com pão dormido, que não é tão ruim assim. Enquanto tomo café vou me lembrando de um homem modesto que conheci antigamente. Quando vinha deixar o pão à porta do apartamento ele apertava a campainha, mas, para não incomodar os moradores, avisava gritando:

- Não é ninguém, é o padeiro!

Interroguei-o uma vez: como tivera a idéia de gritar aquilo?

"Então você não é ninguém?"

Ele abriu um sorriso largo. Explicou que aprendera aquilo de ouvido. Muitas vezes lhe acontecera bater a campainha de uma casa e ser atendido por uma empregada ou outra pessoa qualquer, e ouvir uma voz que vinha lá de dentro perguntando quem era; e ouvir a pessoa que o atendera dizer para dentro: "não é ninguém, não, senhora, é o padeiro". Assim ficara sabendo que não era ninguém...

Ele me contou isso sem mágoa nenhuma, e se despediu ainda sorrindo. Eu não quis detê-lo para explicar que estava falando com um colega, ainda que menos importante. Naquele tempo eu também, como os padeiros, fazia o trabalho noturno. Era pela madrugada que deixava a redação de jornal, quase sempre depois de uma passagem pela oficina - e muitas vezes saía já levando na mão um dos primeiros exemplares rodados, o jornal ainda quentinho da máquina, como o pão saído do forno.

Ah, eu era rapaz, eu era rapaz naquele tempo! E às vezes me julgava importante porque no jornal que levava para casa, além de reportagens ou notas que eu escrevera sem assinar, ia uma crônica ou artigo com o meu nome. O jornal e o pão estariam bem cedinho na porta de cada lar; e dentro do meu coração eu recebi a lição de humildade daquele homem entre todos útil e entre todos alegre; "não é ninguém, é o padeiro!"

E assobiava pelas escadas.

Rio, maio, 1956.
( Rubem Braga )






Após ter finalizado a Unidade 21 da TP6 : “Argumentação e Linguagem”, com suas respectivas abordagens e atividades, realizamos uma oficina livre, fazendo uso de uma dinâmica bastante conhecida: “Abrigo subterrâneo”.
O objetivo dessa atividade é utilizar argumentos bastantes convicentes que justifiquem as escolhas apresentadas, esclarecendo valores e conceitos morais,provocando um exercício de consenso.
Tudo tem início quando é apresentado ao grande grupo a seguinte situação: “Imaginem que uma cidade está sob ameaça de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhe solicita uma decisão imediata. Existe um abrigo subterrâneo que só pode acomodar seis pessoas”.
Em seguida as equipes são formadas com aproximadamente seis componentes e revelado aos grupos, agora já formados, a descrição das doze pessoas interessadas a entrar no abrigo : Um violinista, com 40 anos de idade, narcótico viciado; Um advogado, com 25 anos de idade; A mulher do advogado, com 24 anos de idade, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele; Um sacerdote, com a idade de 75 anos;Uma prostituta, com 34 anos de idade; Um ateu, com 20 anos de idade, autor de vários assassinatos; Uma universitária que fez voto de castidade; Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma; Um físico, com 28 anos de idade, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo sua arma; Uma menina com 12 anos de idade e baixo Q.I.; Um homossexual, com 47 anos de idade;Um débil mental, com 32 anos de idade, que sofre de ataques epilépticos.
Não existe outro abrigo, é o único disponível, ou seja, os outros 6 (seis) irão morrer. Os 6 (seis) que você escolher (devem ser seis, nem mais nem menos) é que continuarão a vida na cidade e serão responsáveis pelo seu progresso.
Após os 40 min. destinados à discursão e consenso entre os membros de cada equipe, é solicitado que seja destacado um representante por grupo para apresentação das devidas argumentações elaboradas enfatizando as escolhas (10 min. para cada equipe) . Dar-se a partir desse momento , início a um debate com a participação de todos (40 min.) provocando um exercício de consenso, estabelecendo a escolha dos seis que continuarão a vida na cidade e serão responsáveis pelo seu progresso .
A variedade de formas de convencimento utilizadas foram bastante expressivas, muitas vezes impedindo a contra-argumentação da equipe adversária, onde demos destaque também a concepção de linguagem adotada nos módulos trabalhados.
Ficou claro para todos que na escolha dos argumentos são revelados vários níveis de adequação e inadequação quanto à demonstração da tese pretendida: os sentidos globais do texto o objetivo da argumentação é que definem sua qualidade.

[Projeto : BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR (Esc. Estadual de Olinda / PE]- 13/11/09





A culminância do Projeto: BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR, da cursista Maria da Soledade Azevedo da Silva, desenvolvido com alunos do 6º e 7º anos, foi apreciado por mim enquanto formadora da mesma , equipe gestora, professores e alunos.
Aos poucos foram fazendo parte desse momento alunos de outros anos do Fundamental e do Ensino Médio que espontaneamente se integraram àquele momento, dando sua contriuição valiosa quanto a sua presença.
Foi esclarecido ao público presente, de forma sintetizada o objetivo e a importância do Programa Gestar II nas Unidades Escolares, bem como a necessidade pedagógica de se trabalhar com Projetos.
Ficou claro o envolvimento dos alunos com a proposta lançada pela professora ,pois,quando questionados e solicitados que expressassem em depoimento como vivenciaram as atividades do Gestar e do Projeto, os mesmos o faziam com prazer e um brilho no olhar que a muito não testemunhava.
Um dos alunos foi bem seguro ao relatar que o Gestar transformou as aulas e o modo de ver e executar certas atividades sugeridas em sala de aula, além de realizar relato sobre os dois filmes: “Meu nome é Rádio” e “ Meninas Malvadas”, assistidos durante a execução metodológica do Projeto desenvolvido pela professora .
Os trabalhos realizados pelos alunos encontravam-se expostos nas paredes e foram apreciados por todos ali presentes.Mais uma vez pude constatar que um trabalho desenvolvido dentro de um planejamento bem articulado nos traz resultados brilhantes.
Mesmo sabendo que nesta fase o Projeto: BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR, chegou ao “fim” de sua proposta, temos a certeza que por ser este um tema que está recebendo um olhar diferenciado mundialmente, tende a ter continuidade no próximo ano letivo, para o bem de toda comunidade escolar, familiar e social.












quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Reflexões sobre escrita

Encontro em Gravatá-Seminário Avaliativo (21, 22 e 23/10/09)


DIFICULDADES DOS ALUNOS NA PRODUÇÃO ESCRITA

Na hora de iniciar uma produção escrita, todo estudante precisa saber o quê, para quê e para quem vai escever.Só então se define a forma do texto, que precisa ser entendido.
O que comumente encontramos enquanto realidade escolar no tocante as produções dos alunos e que os mantém “amarrados”, é a grande dificuldade em expressar através da escrita, seus pensamentos , desejos e emoções.


VEJAMOS ALGUMAS DIFICULDADES DETECTADAS
-Pouco hábito pela leitura;
-Vocabulário restrito;
-Pouco domínio da Língua;
-Ausência de interpretação e compreensão;
-Falta de planejamento daquilo que se quer escrever;
-Ausência de emoção / humor;
-Descrição com poucos detalhes;
-Ausência de focalização ( A perspectiva ou o ângulo de visão de quem conta a história/ deslizamento de ponto de vista);
-Ausência de modalização (voz de quem conta a história);
-Fragilidade no conhecimento dos gêneros.


SOLUÇÕES QUE DERAM CERTO
-Encadeamento de atividades, com o objetivo de redigir textos específicos;
-Reescrita(modalização/ focalização);
-Dinâmicas que levaram os alunos a participar de forma eficiente de atividades da vida social que envolvem ler e escrever(noticiar um fato, passos para fazer uma sobremesa...);
Toda e qualquer atividade que vá além das questões gramaticais ou notacionais(ortografia,por exemplo);
-Vivenciar a hora do conto;
-Estímulo à concentração;
-Atividades de transferência da oralidade para a escrita;
-Recorrência a outros autores;
-Plenárias sobre a qualidade dos textos lidos.


SOLUÇÕES PENSADAS A LONGO
PRAZO
-Interpretar e produzir textos para responder às demandas da vida social enquanto cidadão;
-Exercer sobre suas próprias produções e interpretações uma tarefa de monitoramento e controle constante;
-Compreender e produzir uma variedade de textos, tendo em conta os padrões que os organizam e seus contextos de produção e recepção;
-Utilizar-se de todos os conhecimentos possíveis:gramaticais, normativos e ortográficos em função da otimização e suas práticas sociais de linguagem;
-Revisar escritas (próprias e de outros), assumindo o ponto de vista do leitor com intenção de evitar repetições desnecessárias;
-Reescrever e ou produzir textos com planejamento, considerando a intencionalidade, o interlocutor, o portador e as características do gênero.

Reflexões sobre leitura





O LIVRO DE IMAGEM



A LEITURA É MUITO MAIS
DO QUE DECIFRAR PALAVRAS.
QUEM QUISER PARAR PARA VER PODE ATÉ SE SURPREENDER:

VAI LER NAS FOLHAS DO CHÃO
SE É OUTONO OU SE É VERÃO:
NAS ONDAS SOLTAS DO MAR,
SE É HORA DE NAVEGAR;
[...]
UMA ARTE QUE DÁ MEDO
É A DE LER UM OLHAR,
POIS OS OLHOS TÊM SEGREDOS
DIFÍCEIS DE DECIFRAR.
(Ricardo Azevedo)




REFLEXÕES SOBRE AS DIFICULDADES DE LEITURA
-Falta de estímulo;
-Desatenção;
-Falta de concentração;
-Falta de direcionamento;
-Não comenta sobre a qualidade do texto lido;
-Não percebe os elementos que tornam o texto claro e bem escrito;
-Não percebe informações relevantes nos textos;
-Raramente recorre a outros autores;
-Pouco estabelece a
importância da leitura e seu
uso social;
-Não se percebe como interlocutor;
-Restringem-se aos textos apresentados pelos livros didáticos;
-Realiza leitura mecânica;
-Estabelece pouca relação entre leitura e escrita.


SOLUÇÕES PEDAGÓGICAS ENCONTRADAS
-Colocar a liberdade como princípio;
-Mostrar paixão pela leitura;
-Demonstrar aos alunos que eles são sujeitos ativos da história através de estímulo;
-Descobrir o grau de letramento da turma;
-Promover leitura diária;
-Trabalhar com Projetos;
-Através de dinâmicas e ativida-
des diversificadas conquistar e
despertar no aluno a capacidade
de ler,traduzir-se,aprender e
criticar cada texto lido;
-Utilizar a intervenção como uma ação de orientação para o sucesso de cada leitura;
-Fazer uso dos documentos legais (BCC/OTM...).


ATIVIDADES QUE DERAM CERTO
-Planejar com objetividade cada momento de leitura;
-Esmiuçar cada texto (verbal e não-verbal) apresentado, trabalhando a estrutura e intencionalidade;
-Fazer uso de procedimentos que facilitem a organização das informações reveladas pelo autor, facilitando o entendimento do que é lido.


ATIVIDADES QUE PRECISAM DE ADAPTAÇÃO
-A forma como os textos são apresentados aos alunos;
-A contextualização das leituras;
-A oralização dos textos;
-O trato com a subjetividade textual.

“A vida não é a que a gente viveu,e sim a que a gente recorda,e como recorda para contá-la”.

Gabriel García Márquez. Viver para contar.

Depoimento dos cursistas sobre o Gestar


O Gestar faz a diferença

Há, aproximadamente, cinco anos participei das primeiras formações, depois de dezoito anos de pleno exercício do magistério. Posso citar duas de tamanho, formato e repercussão impactantes na prática pedagógica: Introdução ao Pensamento Freireano e Produção do Livro Didático da EJA. Ambas me forneceram subsídios incalculáveis para a minha vida profissional, pelos conhecimentos que adquiri.
Mesmo com tamanha importância, dada devidamente às formações anteriores, o GESTAR – não vai aqui nenhum “tapete vermelho” ao Governo – está sendo, sem sombra de dúvidas o que mais inovou e acrescentou ao cotidiano da sala de aula, pelo seu caráter teórico/acadêmico e prático/ reflexivo. Tenho a convicção de que os professores que não aderiram ao programa, nesta oportunidade, com certeza não deixarão de faze-lo numa próxima .
Devo também dizer que, para o sucesso de qualquer formação continuada ou não, o papel do formador no processo de encaminhamento das atividades é fundamental. Nós do pólo Escola do Paulista tivemos a honra de contar com uma formadora competente, dedicada, dinâmica, assídua e, completando a lista de qualidades, exigente.




Lilian Barros Macieira








O QUE SIGNIFICA O GESTAR ?


Uma oportunidade de aperfeiçoamento do ensino da Língua Portuguesacom um grupo,supostamente, com os mesmos objetivos de avaliar e repensara prática utilizada no cotidiano escolar.O Gestar II também significa o estudo das complexidades da LínguaPortuguesa apresentando novas estratégias metodológicas para aplicaçãoem sala de aula afim de desproblematizar o processo deensino-aprendizagem através de atividades dinâmicas tornando a aula maisprazerosa tanto para o aluno, que é o foco principal, como para oprofessor que lida com esta rotina diariamente.



Queite Diniz Dos Santos







I

EU SOU UMA PROFESSORA
QUE GOSTO DE ME ATUALIZAR
NÃO PODERIA DEIXAR
DE FAZER ESSE GESTAR
POIS É UMA GRANDE OPORTUNIDADE
DE PODER ME MODERNIZAR.


II

MUITA COISA EU APRENDI
ESTUDANDO O GESTAR
DESCOBRI QUE EMESCOBRI QUE MINHAS AULAS MINHAS AULAS
EU PODIA INOVAR
PARA QUE NOSSOS ALUNOS
PUDESSEM MELHOR APROVEITAR.


III

O GESTAR ME INCENTIVOU
ÀS AULAS MAIS ATRAENTES
E COM TANTAS INFORMAÇÕES
FUI FICANDO MAIS COMPETENTE
PARA APLICAR AOS ALUNOS
AULAS MAIS DIFERENTES.


IV

DESENVOLVENDO A APRENDIZAGEM
DE UM MODO NATURAL
SEM CAUSAR NENHUM TRANSTORNO
ESSE É O MÉTODO IDEAL
ESTANDO AO ALCANCE DE TODOS
NUM BOM DESENVOLVIMENTO MENTAL.



V

AS COISAS QUE APRENDI
NESSE POUCO ESPAÇO DE TEMPO
TÊM SIDO ENRIQUECEDORAS
ME AJUDANDO NESSE MOMENTO
TORNANDO A MINHA PRÁTICA
COM GRANDE MELHORAMENTO.


VI

QUANDO ENTRO NA SALA
COM O MATERIAL DO GESTAR
A ALEGRIA SE ESPALHA
E MUITA SATISFAÇÃO ME DAR
EM SABER QUE É PRAZEROSO
TUDO QUE VOU TRABALHAR.


VII

ANGÉLICA MUITO LHE AGRADEÇO
PELA DEDICAÇÃO QUE NOS TEM
COM OS SEUS ENSINAMENTOS
FORMANDO A GENTE TÃO BEM
SEM MEDIR NENHUM SACRIFÍCIO
DEIXA TUDO COMO CONVÉM.




Vanda Medeiros

Depoimento dos alunos sobre o Gestar











quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Oficina 2: TP1 -Unidade 4 ( 24/09/09 )


Após orientações gerais e individuais sobre os projetos e conversa sobre o Avançando na Prática, que vem sendo aplicado, resaltamos os pontos interessantes da experiência, bem como os que devem ser revistos para evitar possíveis transtornos, partimos para a segunda parte da oficina.
Foram feitos ,junto aos cursistas, questionamentos a respeito das dificuldades de leitura e produção escrita dos alunos, bem como o levantamento das possíveis soluçõesváveis par solucionar lacunas existentes.Neste momento estabeleceu-se o silêncio necessário para as reflexões individuais.
Em seguida dividimos a turma em grupos de três cursistas para que planejassem uma atividade de leitura e produção de texto, através de uma situação didática criteriosa, com objetivos claros e estrutura bem definida, para diferentes anos do Ensino Fundamental II.
O texto condutor para a realização do trabalho mencionado anteriormente foi: ''A Língua'' ( Fábula da tradição judaica-TP1 págs. 172 e 173 )onde a questão inicial era conseguir estabelecer uma relação coerente entre os assuntos abordados nas unidades e a fábula apresentada.
Sugestões de atividades variadas foram apresentadas.Entre elas ,questionamentos bastante sugestivos:reescrita do texto a partir de um outro ponto de vista;como e em quias situações você utiliza a sua língua?...
O tempo estabelecido para a realização desta oficina foi apropriado e as orientações dadas seguidas com sucesso.Os questionamentos levantados e as reflexões feitas serviram para uma avaliação da prática docente, dando um suporte estrutural as demais atividades que virão.

Compromisso e dedicação ao Gestar II











Oficina 1 : TP1 - Unidade 2 ( 10/09/08 )

O texto que serviu de base para as discussões do grupo foi “ Variação linguística, um princípio da evolução da língua”,por Ana Lúcia de Assunção.
Após a leitura e discussão com o grande grupo, foram esclarecidas algumas dúvidas e o reforço de alguns conceitos com relação as dimensões que propiciam as variedades da língua.
Alguns cursistas relataram experiências realizadas com os alunos, colocando em pauta os acertos e os enganos.Mais uma vez foi solicitada a necessidade do relato reflexivo escrito com relação ao Avançando na Prática realizado em sala de aula.
Antes da leitura do texto condutor (Crônica: “A outra senhora”, de Carlos Drummond) indicado para esta oficina, foram apresentados aos cursistas alguns textos do autor sem a identificação do mesmo.
Os textos ampliados: Os ombros suportam o mundo; Quadrilha; Sete faces..., foram colocados no piso da sala e demos início a leitura dos mesmos.Após a identificação do autor (Carlos Drummond), bem como alguns enfoques sobre a sua tragjetória literária, ingressamos na leitura da crônica, citada anteriormente, dando continuidade ao segundo momento da oficina.
A leitura foi realizada por uma cursista que previamente recebeu o texto, sendo orientada para a realização da mesma. Neste momento foi solicitado aos presentes que se mantivessem atentos à leitura, uma vez que não receberiam o texto, naquele momento.
Os cursistas foram divididos em grupo (três componentes cada) para a realização de uma análise reflexiva do texto, tendo como base os estudos realizados anteriormente, bem como as propostas de trabalho que norteiam o tema em estudo, no material do Gestar II.
As respostas aos questionamentos feitos aos grupos (págs.: 170 e 171- TP 1) foram pertinentes e revelaram a segurança da maioria dos cursistas com relação ao tema em foco:Variantes Linguísticas. No entanto o grupo considerou grande o número de questionamentos, mesmo existindo a possibilidade de juntar duas perguntas em uma só resposta. Também consideraram o tempo destinado ao estudo do texto um pouco curto.
Para finalizar realizamos uma plenária para ser discutida a dimensão do uso da referida crônica nas séries que compõe o Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano), com suas diferentes abordagens, sempre levando em consideração o nível de escolaridade dos alunos.



Declaração para os meus amigos -Variantes linguisticas


Oficina 10 : TP5- Unidade 20 ( 20/08/09 )

Estadual de Olinda- Alunos com a professora Soledade Azevedo ( Gestar II )







segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Oficina livre - 06 de agosto de 2009


Realizando pesquisa na internet encontrei um trabalho do professor José Atanásio da Rocha(www.mundocultural.com.br), que me chamou atenção.Tratava-se da análise estilística da canção “Valsinha” (Chico Buarque e Vinícius).
Resolvi desenvolver com o grupo do Gestar II – Pólo Paulista esta atividade em forma de oficina livre,realizando algumas adaptações que julguei necessárias para o desenvolvimento do trabalho.
A atividade aconteceu no dia 6 agosto de 2009.Iniciamos com a audição da música “Valsinha” de Vinícius de Moraes e Chico Buarque dedicada a um movimento social dos anos 70 denominado Hippie, que pregava a liberdade de ação do indivíduo.
Após a audição da música, a turma foi dividida em cinco grupos com aproximadamente cinco componentes. Cada equipe recebeu uma ficha (Anexo) contendo questionamntos para a realização da Análise Estilística da canção (memória discursiva;estrutura textual;instância lexical;metáforas; rima).
Os cursistas deveriam encaminhar suas respostas abordando: a alusão que Chico faz ao movimento Hippie, que é figurada na performance de um casal que “um dia”, muda a sua condulta e toma outro rumo na vida. A homenagem a esse evento de vanguarda retrata metafonicamente o lirismo vivido por seus integrantes como artifício para fugir da censura políica;Reconhecer a estrutura do texto como sendo um poema apesar de possuir a narrativa, o que faz dela um mini conto.Apresenta o foco narrativo na 3ª pessoa, onde o narrador vê tudo à distância e conduz o fato sem inerferir na história ( narrador oniscente);Mencionar palavras mais próximas( despertou ... iluminou,ternura ... graça...) e distantes ( chegou ...foram,maldisse... paz...) semanticamente ;identificar alguns elementos metaforizados na canção ( só num canto... abandonado);As rimas parecem ser simples, tendo a presença dos verbos terminados em AR na primeira estrofe de cada verso.A segunda estrofe não apresenta a mesma simetria da primeira, variando a terminação sem preocupação com a rima.
Para finalizar a execução da atividade proposta lançamos ao grande grupo todas as respostas, através de apresentações sucintas, atentando para disussões plausíveis no tema em questão.
Durante as apresentações ficou registrada a discordância de alguns grupos com relação a existência ou não de metáforas no texto.Foi solicitado aos grupos que justificassem com clareza e através de instrumento escrito, tal discordância.
A oficina aconteceu num clima de tranquilidade com demonstração de domínio do conteúdo abordado (cursista) e com adequação ao tempo destinado.




VALSINHA
(Vinícius de Moraes e Chico Buarque)

Um dia, ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar

Olhou-a de um jeito muito mais quente do que sempre costumava olhar

E não maldisse a vida tanto quanto era seu jeito de sempre falar

E nem deixou-a só num canto, pra seu grande espanto, convidou-a pra rodar

E então ela se fez bonita como há muito tempo não queria ousar

Com seu vestido decotado cheirando a guardado de tanto esperar

Depois os dois deram-se os braços como há muito tempo não se usava dar

E cheios de ternura e graça, foram para a praça e começaram a se abraçar

E ali dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou

E foi tanta felicidade que toda cidade se iluminou

E foram tantos beijos loucos, tantos gritos roucos como não se ouvia mais

Que o mundo compreendeu

E o dia amanheceu

Em paz
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA – GESTAR II

ANÁLISE ESTILÍSTICA DA CANÇÃO

MEMÓRIA DISCURSIVA:
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______________________________________________________
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ESTRUTURA DO TEXTO:
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MARCADORES DA NARRATIVA E DA ORALIDADE:
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DA INSTÂNCIA LEXICAL:
PALAVRAS MAIS SEDUTORAS:_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PALAVRAS MAIS PRÓXIMAS SEMANTICAMENTE:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
PALAVRAS MAIS DISTANTES SEMANTICAMENTE:_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

METÁFORAS:
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______________________________________________
______________________________________________


RIMAS:
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______________________________________________
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EQUIPE:

[Oficina 8 : TP4 - UNIDADE 16] - 30 de julho de 2009


Com o objetivo de desenvolver uma sequência de aulas utilizando elementos do process de produção textual, realizamos a oficina 8 no dia 30 de julho de 2009, na Escola do Paulista/ PE.
Iniciamos a oficina com uma atividade lúdica: Brincadeira da cadeira (atividade infantil conhecida de todos).Batendo palmas, ao som de uma música os participantes vão sendo eliminados,quando a mesma é interrompida . Os dois finalistas colocarão para o grande grupo como foi vivenciada a atividade do Avançando na Prática em suas respectivas salas de aula.
Durante a exposição dos referidos finalistas, ficou evidente a necessidade de se planejar com bastante cautela, bem como ter domínio do conteúdo a ser trabalhado no Avançando.O testemunho de uma cursista foi muito significativo ao colocar para o grande grupo a experiência negativa que teve ao aplicar o Avançando na prática da pág.85 - TP 4, quando da inexistência de um planejamento.Foi horrível – disse ela.Não me preparei e o resultado só me alertou para uma prática que acontece muito em sala de aula.Professres entram em sala sem a menor preocupação em envolver os alunos e obter resultados significativos.Nada justifica esse tipo de atitude.Não pretendo agir nunca mais dessa forma. Me senti péssima. Senti na pele oresultado de não ter me preparado como deveria.Não estou aqui para florear minha prática ,as para falar a verdade – conclui.
Com relação a exposição do primeiro finalista (cursista), propomos ao mesmo que após cada produção dos alunos (individual ou coletiva) fosse realizada apresentação dos trabalhos para apreciação do grande grupo, pois este momento é fundamental para que o aluno sinta-se valorizado, nunca esquecendo da reescrita textual.
Este momento de troca de experiências entre os cursistas foi muito proveitoso e estimulante.Além de ouvirmos a exposição dos contemplados na brincadeira, outros sentiram necesidade de expor suas vivências.
Partimos para a terceira parte da oficina, onde os cursistas, agora divididos em grupos, receberam a imagem adaptada de um anúncio de jornal que retrata crianças com profissões ( pág. 220 TP 4).Após ter realizado a interpretação da imagem, cada equipe partiu para a construção de um texto persuasivo para um anuncio acompanhando a imagem. Em seguida começaram a planejar atividades para seus alunos, tendo em vista o processo de produção textual. Ao final desta etapa, foi solicitado aos cursistas que apresentassem seus planejamentos para que os demais cursistas opinassem, comentassem, avaliassem, assim como sugestionassem novos encaminhamentos.
Esta etapa foi bastante proveitosa, pois a cada apresentação feita sobre o olhar do grande grupo, novas idéias e planejamentos muito bem estruturados (planejamentos contemplando temas transversais, interdisciplinaridade, OTM, BCC) iam surgindo.A cada oficina tenho observado o crescimento individual dos cursistas, principalmente com relação ao ato de planejar e avaliar, primordial ao sucesso de qualquer atividade executada em sala.
Apesar da oficina ter apresentado resultados interessantíssimos, houve uma falha que considero séria: distribuição do tempo. Por não ter garantido o tempo adequado para a terceira parte da oficina, a mesma só pode ser concluída na aula seguinte (planejamento das atividades), o que me deixou bastante inquieta, pois houve uma quebra na articulação das ideias. Graças ao envolvimento e comprometimento do grupo a oficina foi retomada e concluída de maneira positiva como já relatado.

Atividades propostas para 7° série





























terça-feira, 7 de julho de 2009
















Olha o são joão animado, ai gente !
Em clima de festejos juninos a turma do GESTAR II, do municipio de Paulista/PE participou da oficina 7 com muita animação e descontração.

Pescaria no Gestar II




Oficia 7-TP4 (Unidade 14) 18 de junho de 2009

O texto escolhido para reflexão neste dia foi “Ponta da Língua”.Houve a acolhida das reflexões e sugestões de atividades pelos cursistas para utilização do mesmo em sala de aula.
Em seguida, demos início a primeira parte da nossa oficina, utilizando uma atividade lúdica, muito conhecida nos festejos juninos, que é a pescaria, para assim realizar a retomada dos textos básicos e de referência com relação ao Letramento, tanto discutido durante os encontros.
Foram utilizados entre outros recursos: tinta, isopor, nylon,papelão,papel ofício, lápis piloto, vara de pescar, CD, som, chapéu de palha... . Ao som de uma música junina,os cursistas em formação circular,passavam a vara de pescar de mão em mão. Quando a música era interrompida pelo formador, o cursista que se encontrava com a vara de pescar na mão, pescava um peixe. Cada peixinho continha um questionamento, que era respondido e apreciado pelo grande grupo, sujeito a discordância.Concluída a primeira resposta, repetiu-se a dinâmica dando seqüência ao segundo questionamento e assim sucessivamente.
Foi observado nas falas dos cursistas que existiu uma leitura cuidadosa tanto do material recebido e tabalhado em sala (TP 4 Gestar II), quanto de outros pesquisados com relação ao tema. Lembro que as intervenções, bastante pertinentes por sinal, foram evidenciadas desde a apresentação da temática, o que facilitou e envolveu os cursistas nesta atividade.
Em clima de festa, continuamos nossa atividade,agora realizando a segunda parte da oficina. Um ponto negativo foi exposto pelos cursistas com relação ao avançando na prática. Foi explicitado que devido as cobranças realizadas pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, com relação ao fechamento de cadernetas, realização de atividades avaliativas, além de inserir os conteúdos bimestrais no sistema on-line, e aproximidade do recesso escolar (1º semestre), as atividades de preoparação para o avançando na prática foram iniciadas, mas não concluídas, devido as demandas acima citadas. Mesmo assim ouvimos e discutimos a exposição de trabalhos realizados por alguns cursistas em sala de aula com o alunado.
Ficou acordado que ao iniciar o segundo semestre, o avançando na prática será realizado e a experiência vivenciada com a utilização das devidas estratégias e soluções encontradas, expostas ao grande grupo para as devidas apreciações.Chegando ao terceiro momento da oficina, dividimos os cursistas em grupo para realização de mais uma atividade.
O texto condutor para a realização desta atividade foi “ Cidadezinha Qualquer” de Carlos Drummond. Com o texto em mãos, os cursistas formaram grupos, segundo a série para qual dão aula, formulando perguntas capazes de interessar alunos de 5ª a 8ª série (6º ao 9º ano).
A análise do grande grupo com relação ao planejamento realizado por série não foi vivenciada, pois neste dia recebemos a visita do novo coordenador do Gestar da GRE Metropolitana Norte, que permaneceu na sala por um tempo considerável, colhendo assinaturas, realizando avaliações relacionadas ao direcionamento do Projeto, além de mencionar alguns enfoques administrativos.Mas as atividades foram recolhidas para uma posterior apreciação.
Os cursistas relataram que a atividade vivenciada foi bastante pertinente, pois o clima junino e a dinâmica aplicada, deixou o grupo relaxado e descontraído, facilitando a oralização das respostas, já que puderam contar com a colabração dos demais, que ora complementavam /ou criticavam respeitosamente as colocações apresentadas.
Como julguei necessário destinar um tempo maior ao primeiro momento (investigação quanto ao conhecimento adquirido durante os encontros com relação ao Letramento)e não contava com o espaço utilizado pelo coordenador, acredito ter falhado quanto ao tempo destinado ao terceiro momento. Não houve, por exemplo, condições para a realização de uma avaliação, das questões sugeridas pelos grupos para suas respectivas turmas do Ensino Fundamental.O que sem dúvida, deixou uma lacuna no planejamento da oficina, mesmo vislumbrando a possibilidade de retomada na aula seguinte. Cabendo apenas a minha pessoa, enquanto formadora, a análise das questões formuladas, que será exposta, posteriormente juntamente com as críticas e/ou complementações do grade grupo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Oficia 6-TP3 (Unidades 11 e 12) 28 de maio de 2009

O texto condutor para a realização desta oficina foi : “Recado ao Senhor 903” – Rubem Alves,com o objetivo de analisar o texto para identificar seqüências tipológicas e caracterizar as condições sócio- comunicativas de sua produção.
Os recursos utilizados para a realização da mesma, foram: CD, som, data show, texto reprografado, livro didático (TP3 – Gestar II).
Iniciamos a preparação da oficina com a leitura e reflexão do texto: “Cidadezinha qualquer” (pág. 144-TP3), de Carlos Drummond de Andrade. Após a leitura do texto, por um cursista, foi realizada a reflexão textual e em seguida a análise tipológica empregada pelo autor na sua construção textual.
Diante dos questionamentos feitos aos cursistas, quando do avançando na prática, várias colocações foram expostas , ficando registrada a inquietação com relação ao tempo (período de 15 dias de um avançando para outro), bem como a falta e apoio da Secretaria, GRE e Gestores, para a reprodução dos textos e atividades presentes no AAA3.
Feitos os questionamentos e apreciação das colocações dos cursistas,esclarecemos que as angústias e inquietações passarão quando essa dinâmica se tornar uma rotina prazerosa. Acredito que a ausência desse tipo de dinâmica em formações anteriores, veio a contribuir para a presença desses sentimentos. E que através de um planejamento estruturado as ações se tornarão parceiras do processo, fluindo normalmente, dando sempre a oportunidade a si e aos outros de reestruturação de suas produções, observando sempre a maturidade e dinâmica de cada turma.
Partimos para o segundo momento da oficina. Os cursistas receberam o texto: “Recado ao Senhor 903” e realizaram individualmente uma leitura inicial.Em seguida foi colocada a audição do texto mencionado (narração feita por Renato Aparecido Tadeu da Cunha – produzido no Estúdio e Produtora Laramara – São Paulo. Feita a identificação do Gênero (Crônica),os cursistas foram divididos em grupos, com a função de:
· Caracterizar as condições sociocomunicativas das duas produções vivenciadas ( Cidadezinha qualquer/ Recado ao Senhor 903), seguindo-se de exposição oral, feita por um representante do grupo.
· Analisar e identificar por escrito as seqüências tipológicas presentes no texto: “Recado ao senhor 903”, seguida e exposição oral.
Durante a preparação do material escrito (Tabela de Seqüência Tipológica), omiti o tipo preditivo, trabalhado durante as aulas, mas presente no texto condutor, com o objetivo de observar se os cursistas ficariam restritos às solicitações presentes na tabela ou levantariam observações com relação a referida omissão.
Quando das apresentações das quatro equipes formadas, duas fizeram referência ao tipo preditivo, presente no texto e ausente na tabela.Outra equipe questionou que não abordou o tipo preditivo, pois não havia sido solicitado .Respondi aos membros dessa equipe que em momento algum eu os impedi de ir além dos questionamentos feitos e que por ser pouco trabalhado o tipo mencionado muitas vezes passa desapercebido, mesmo tendo sua existência marcada no texto.
O trabalho desenvolvido junto aos cursistas vem sendo bastante proveitoso, onde evidencia-se claramente o envolvimento com o material e o comprometimento com a proposta do curso. O resgate dos conteúdos construídos durante os encontros do Gestar II, foi enriquecedor, quando na oficina citada, obtivemos resultados positivos: de alcance dos objetivos traçados, de envolvimento, de preparação, pesquisa e estudo.Além da exposição do esboço de alguns projetos.

Angélica Macêdo
(Recife-PE)







Oficia 5-TP3 (Unidades 9 e 10) 07 de maio de 2009

Iniciamos a oficina 5 (3ª oficina) com a música: Perfeição – Legião Urbana (composição: Renato Russo) propiciando aos cursistas oportunidade de reflexão atavés de um texto poético.
Após a reflexão do texto, foi oferecido aos cursista um momento para expor suas opiniões e principalmente,seus avanços e suas dificuldades quanto a aplicação dos conteúdos em sala de aula.
Observando que a exposição deteve-se a uma meia dúzia de colocações, parti para a utilização da dinâmca da bolinha de papel (são escritos questionamentos em algumas folhas de papel ofício e em seguida vai sendo construída a bolinha, superpondo-se as folhas.Está pronta a bolinha, que será repassada de um cursista para outo ao som de uma música qualquer, que quando interrompida, terá sua primeira capa retirada, contendo um questionamento que deverá ser respondido e assim sucessivamente.Assim, foi realizada uma síntese dos assuntos abordados na TP 3 (unidades 9 e 10).
Dificuldades e sugestões tratadas diante do grande grupo,passamos a elucidar questões referentes ao relato reflexivo da experiência vivenciada por cada professor na sala de aula, e que será entregue ao formador.
Como foram apresentados relatos com estruturação variadas e muitas vezes distante do objetivo proposto, se fez necessário esclarecer a abordagem de alguns aspectos fundamentais,que devem fazer partre do instrumeno citado.
Assim, foi proposto que a apresentação do relatório reflexivo ao formador pelo cursista deveria contemplar os seguintes pontos: identificação do professor, cidade, escola e data do relato; caracterização da turma;descrição didática e análise das aulas (trabalho desenvolvido e auto avaliação).
A exposição oral dos relatos das experiências vivenciadas em sala de aula foi muito proveitosa, mesmo detectando que alguns cursistas não haviam iniciado o trabalho com os alunos, segundo orientações.
As experiências relatadas levaram os professores a perceber que muitas vezes, substimam a capacidade dos alunos, passando a propor aos mesmo, atividades desconexas e distantes das suas necessidades reais. A diversidade das reações apresentadas pelos alunos em cada experiência, nos revela a amplitude a realidade de cada grupo, seus anseios e bloqueios.
Alguns professores questionaram sobre como apresentar as produções dos alunos. Mais uma vez foi esclarecido que não só os melhores trabalhos deveriam constar no seu relatório, mas sim, a demonstração clara de que houve um resgate àqueles que apresentaram dificuldades, oferecendo-lhes uma oportunidade de reescrita, após uma reestruturação de cada proposta.
As experiências relatadas ocorreram em turmas do 6º ao 9º, onde trabalhando com gêneros que circulam em nosso cotidiano, produziram textos variados (cordel,receita, classificados, poemas, anúncio, biografias...). Uma professora colocou o quanto foi portante para ela ter contato com as produções biográficas dos seus alunos (7º ano), pois até então não havia oportunizado aos mesmos a demonstração desse universo. O que lhe ofereceu vivenciar com um novo olhar as reações apresentadas por eles em certos momentos na sala.
Um ponto negativo observado, quando da aplicação do avançando na prática, foi a não utilização das atividades presentes no AAA3. Foram dadas as orientações necessárias e sugestões para a reprodução desse material, através de um planejamento adequado.
Após as orientações e compreensão do relato reflexivo, foi apresentada aos cursistas uma atividade de leitua, interpretação e produção textual. O texto condutor para esta atividade foi: A excomunhão da vítima, de Miguezim de Princesa – Cordel. Uma das diferentes manifestações do Gênero Poético, focalizando nesta atividade, tanta estrutura formal, quanto seu conteúdo informacional.
Com a leitura realizada fo feita uma reflexão informacional do texto como também uma retomada aos trabalhos e atividades relizadas nas uniddes estudadas. A turma foi dividida em equipes com o objetico de construir um cordel com base em notícias da atualidade. Para esta atividade forão utilizados os seguintes recursos: periódicos, tesoura,cola, texto reprografado, folha de ofício,piloto.
Com base na pesquisa realizada e o texto construído, as quipes apresentaram seus trabalhos para apreciação do grande grupo. Apreciação feita, forão elencados aspectos a considerar quando da aplicação da atividade com o alunado, no que se refere ao nível de maturidade lingüística dos alunos, tempo destinado para a atividade, além de um trabalho vocabular adequadamente previsto.
Foram recolhidos os Portifólios e realizadas algumas leituras dos memoriais solicitados no primeiro momento (oficinas introdutórias).Para se chegar ao momemto relatado, reconheço que as aulas e os conteúdos construídos durante os encontros foram ricos e profeveitosos (informações com base em avaliações realizadas pelos cursistas) e que a base de toda dinâmica encontra-se na troca de experiências vivenciadas por ambas as partes.Leituras realizadas, exposição e aprofundamento teórico e atividades realizadas compõe o conjunto de ações para uma revisão e melhoria da prática pedagógica.

Angélica Macêdo
(Recife/ PE)