segunda-feira, 22 de junho de 2009
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Oficia 6-TP3 (Unidades 11 e 12) 28 de maio de 2009
Os recursos utilizados para a realização da mesma, foram: CD, som, data show, texto reprografado, livro didático (TP3 – Gestar II).
Iniciamos a preparação da oficina com a leitura e reflexão do texto: “Cidadezinha qualquer” (pág. 144-TP3), de Carlos Drummond de Andrade. Após a leitura do texto, por um cursista, foi realizada a reflexão textual e em seguida a análise tipológica empregada pelo autor na sua construção textual.
Diante dos questionamentos feitos aos cursistas, quando do avançando na prática, várias colocações foram expostas , ficando registrada a inquietação com relação ao tempo (período de 15 dias de um avançando para outro), bem como a falta e apoio da Secretaria, GRE e Gestores, para a reprodução dos textos e atividades presentes no AAA3.
Feitos os questionamentos e apreciação das colocações dos cursistas,esclarecemos que as angústias e inquietações passarão quando essa dinâmica se tornar uma rotina prazerosa. Acredito que a ausência desse tipo de dinâmica em formações anteriores, veio a contribuir para a presença desses sentimentos. E que através de um planejamento estruturado as ações se tornarão parceiras do processo, fluindo normalmente, dando sempre a oportunidade a si e aos outros de reestruturação de suas produções, observando sempre a maturidade e dinâmica de cada turma.
Partimos para o segundo momento da oficina. Os cursistas receberam o texto: “Recado ao Senhor 903” e realizaram individualmente uma leitura inicial.Em seguida foi colocada a audição do texto mencionado (narração feita por Renato Aparecido Tadeu da Cunha – produzido no Estúdio e Produtora Laramara – São Paulo. Feita a identificação do Gênero (Crônica),os cursistas foram divididos em grupos, com a função de:
· Caracterizar as condições sociocomunicativas das duas produções vivenciadas ( Cidadezinha qualquer/ Recado ao Senhor 903), seguindo-se de exposição oral, feita por um representante do grupo.
· Analisar e identificar por escrito as seqüências tipológicas presentes no texto: “Recado ao senhor 903”, seguida e exposição oral.
Durante a preparação do material escrito (Tabela de Seqüência Tipológica), omiti o tipo preditivo, trabalhado durante as aulas, mas presente no texto condutor, com o objetivo de observar se os cursistas ficariam restritos às solicitações presentes na tabela ou levantariam observações com relação a referida omissão.
Quando das apresentações das quatro equipes formadas, duas fizeram referência ao tipo preditivo, presente no texto e ausente na tabela.Outra equipe questionou que não abordou o tipo preditivo, pois não havia sido solicitado .Respondi aos membros dessa equipe que em momento algum eu os impedi de ir além dos questionamentos feitos e que por ser pouco trabalhado o tipo mencionado muitas vezes passa desapercebido, mesmo tendo sua existência marcada no texto.
O trabalho desenvolvido junto aos cursistas vem sendo bastante proveitoso, onde evidencia-se claramente o envolvimento com o material e o comprometimento com a proposta do curso. O resgate dos conteúdos construídos durante os encontros do Gestar II, foi enriquecedor, quando na oficina citada, obtivemos resultados positivos: de alcance dos objetivos traçados, de envolvimento, de preparação, pesquisa e estudo.Além da exposição do esboço de alguns projetos.
Angélica Macêdo
(Recife-PE)
Oficia 5-TP3 (Unidades 9 e 10) 07 de maio de 2009
Após a reflexão do texto, foi oferecido aos cursista um momento para expor suas opiniões e principalmente,seus avanços e suas dificuldades quanto a aplicação dos conteúdos em sala de aula.
Observando que a exposição deteve-se a uma meia dúzia de colocações, parti para a utilização da dinâmca da bolinha de papel (são escritos questionamentos em algumas folhas de papel ofício e em seguida vai sendo construída a bolinha, superpondo-se as folhas.Está pronta a bolinha, que será repassada de um cursista para outo ao som de uma música qualquer, que quando interrompida, terá sua primeira capa retirada, contendo um questionamento que deverá ser respondido e assim sucessivamente.Assim, foi realizada uma síntese dos assuntos abordados na TP 3 (unidades 9 e 10).
Dificuldades e sugestões tratadas diante do grande grupo,passamos a elucidar questões referentes ao relato reflexivo da experiência vivenciada por cada professor na sala de aula, e que será entregue ao formador.
Como foram apresentados relatos com estruturação variadas e muitas vezes distante do objetivo proposto, se fez necessário esclarecer a abordagem de alguns aspectos fundamentais,que devem fazer partre do instrumeno citado.
Assim, foi proposto que a apresentação do relatório reflexivo ao formador pelo cursista deveria contemplar os seguintes pontos: identificação do professor, cidade, escola e data do relato; caracterização da turma;descrição didática e análise das aulas (trabalho desenvolvido e auto avaliação).
A exposição oral dos relatos das experiências vivenciadas em sala de aula foi muito proveitosa, mesmo detectando que alguns cursistas não haviam iniciado o trabalho com os alunos, segundo orientações.
As experiências relatadas levaram os professores a perceber que muitas vezes, substimam a capacidade dos alunos, passando a propor aos mesmo, atividades desconexas e distantes das suas necessidades reais. A diversidade das reações apresentadas pelos alunos em cada experiência, nos revela a amplitude a realidade de cada grupo, seus anseios e bloqueios.
Alguns professores questionaram sobre como apresentar as produções dos alunos. Mais uma vez foi esclarecido que não só os melhores trabalhos deveriam constar no seu relatório, mas sim, a demonstração clara de que houve um resgate àqueles que apresentaram dificuldades, oferecendo-lhes uma oportunidade de reescrita, após uma reestruturação de cada proposta.
As experiências relatadas ocorreram em turmas do 6º ao 9º, onde trabalhando com gêneros que circulam em nosso cotidiano, produziram textos variados (cordel,receita, classificados, poemas, anúncio, biografias...). Uma professora colocou o quanto foi portante para ela ter contato com as produções biográficas dos seus alunos (7º ano), pois até então não havia oportunizado aos mesmos a demonstração desse universo. O que lhe ofereceu vivenciar com um novo olhar as reações apresentadas por eles em certos momentos na sala.
Um ponto negativo observado, quando da aplicação do avançando na prática, foi a não utilização das atividades presentes no AAA3. Foram dadas as orientações necessárias e sugestões para a reprodução desse material, através de um planejamento adequado.
Após as orientações e compreensão do relato reflexivo, foi apresentada aos cursistas uma atividade de leitua, interpretação e produção textual. O texto condutor para esta atividade foi: A excomunhão da vítima, de Miguezim de Princesa – Cordel. Uma das diferentes manifestações do Gênero Poético, focalizando nesta atividade, tanta estrutura formal, quanto seu conteúdo informacional.
Com a leitura realizada fo feita uma reflexão informacional do texto como também uma retomada aos trabalhos e atividades relizadas nas uniddes estudadas. A turma foi dividida em equipes com o objetico de construir um cordel com base em notícias da atualidade. Para esta atividade forão utilizados os seguintes recursos: periódicos, tesoura,cola, texto reprografado, folha de ofício,piloto.
Com base na pesquisa realizada e o texto construído, as quipes apresentaram seus trabalhos para apreciação do grande grupo. Apreciação feita, forão elencados aspectos a considerar quando da aplicação da atividade com o alunado, no que se refere ao nível de maturidade lingüística dos alunos, tempo destinado para a atividade, além de um trabalho vocabular adequadamente previsto.
Foram recolhidos os Portifólios e realizadas algumas leituras dos memoriais solicitados no primeiro momento (oficinas introdutórias).Para se chegar ao momemto relatado, reconheço que as aulas e os conteúdos construídos durante os encontros foram ricos e profeveitosos (informações com base em avaliações realizadas pelos cursistas) e que a base de toda dinâmica encontra-se na troca de experiências vivenciadas por ambas as partes.Leituras realizadas, exposição e aprofundamento teórico e atividades realizadas compõe o conjunto de ações para uma revisão e melhoria da prática pedagógica.
Angélica Macêdo
(Recife/ PE)
Se é praticando que se aprende a trabalhar,
É praticando também que se aprende a ler e a escrever.
Vamos paticar para aprender
E aprender para praticar melhor.
VAMOS LER
Povo
Saúde
Matabala
Pádio
VAMOS ESCREVER”
(Paulo Freire)
OFICINAS INTRODUTÓRIAS
Aos 16 dias do mês de abril, demos início ao Gestar II para os professores lotados nas escolas sob a jurisdição da GRE Metropolitana Norte.
As oficinas introdutórias foram realizadas no período de 8 horas, em cada núcleo. A Regional dividiu os cursistas, através de uma ficha de adesão, em quatro núcleos/municípios: Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Itamaracá. As escolas escolhidas para ser Pólo, contam com uma infraestrutura adequada para este processo de formação.
Em cada Núcleo, a oficina foi iniciada com o texto reflexivo “ O grupo é assim. Em seguida a Coordenadora da GRE visitou os núcleos, deixando a cargo dos Formadores, a exposição da finalidade e funcionamento do Programa. Após a apresentação dos professores/cursista e formador, foi promovido um momento para que acontecesse a exposição das expectativas com relação ao Gestar II por parte dos mesmos.
A explanação sbre o programa aconteceu com a utilização de recursos de multimídia, onde o formador abordou com muita tranquilidade e transparência aspectos fundamenais para o bom desempenho do trabalho a ser realizado. Entre os pontos apresentados estão: O currículo do Gestar de Língua Portuguesa,objetivo geral,especificidades, competências esperadas por parte dos cursistas, organização da proposta pedagógica,acompanhamento pela Regional e Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
O material (quites) foi distibuido aos cursitas para uma maior familiarização e análise, de certa forma, superficial. Com o material em mãos foi explicado todo o processo com relação as oficinas, trabalho realizado em sala com o formador e com os alunos nas escolas.
Apesar de esclarecer algumas dúvidas, muitos cursistas ainda demonstravam apreensão sobre o que estaria por vir concretamente, mas sempre demonstrando interesse em participar da formação continuada, visando a melhoria na aprendizagem, através de uma reflexão da sua prática.
No segundo momento realizamos uma atividade oral de reflexão, sobre a prática pedagógica em sala de aula nos dias atuais. Foi colocado pelos cursistas seus anseios por mudanças e o desejo antigo de poder vivenciar uma fomação continuada neste nível de estruturação, onde estratégias diferenciadas seriam aplicadas em sala, uma vez que a preocupação atual, limita-se em cumprir o prograna de cada série, sem vislumbrar as potencialidades dos alunos por meio de atividades estimulantes e integradas com sua prática social .
Terminada esta etapa,partimos para mais uma atividade em grupo, onde cada equipe recebeu um envelope, contendo vários textos,como objetivo de classificá-los da melhor maneira possível.Após esta classificação (todos classificaram como gêneros textuais)ocorreu o esclarecimento de algumas dúvidas. Em seguidafoi feita a apreciação do tema: Gêneros Textuais através da apresentação de slaides.
O grupo que participou destas oficinas que aconteceram no núcleo de Paulista(Escola do Paulista) é composto por 27 professores cursistas, que lecionam em turmas variadas do 6º ao 9º ano. Alguns com propósitos bem definidos e com discursos que deixam transparecer, pertencer a um pequeno grupo em educação,que vai sempre em busca de aprofundamento teórico, buscando solucionar e/ou avaliar problemas ligados a prática pedagógica. Outros demonstraram em suas falas uma enorme vontade de aprender para transformar. A mediação durante as colocações se fez necessário para que não existisse nenhum tipo de constrangimento ou retração daqueles que encontravam-se empolgados com a nova oportunidade de estudo.
Chegando ao momento final, tecemos considerações sobre o Projeto Pedagógico a ser desenvolvido em sala com os alunos, lembrando que o levantamento da problemática, num diagnóstico incial, será a base para a formatação do mesmo.
Com relação ao Portifólio, demos as orientações necessárias e fizemos as solicitações iniciais para a composição dos mesmos (Memoriais: vida academica e de leitura), além dos relatórios reflexivos da sua prática pedagógica em sala de aula (Avançando na Prática).
Memorial de Leitura apresentado à professora Tamar Rabelo-Programa Getar II
A vida não é a que a gente viveu,
e sim a que a gente recorda,
e como recorda para contá-la.
Gabriel García Márquez. Viver para contar.
Falar sobre leitura é relembrar momentos cruciais apara a minha formação profissional.
Ler é mergulhar no infinito,é debrusar-se sobre o parapeito de uma ponte, vendo o rio passar.Experiência sublime.Rever momentos do passado mexe com situações conflitantes e ao mesmo tempo pontua situações prazerosas.
Quando pequena ingressei em um colégio católico tradicional,onde o alunoi saia “sabido” . Na época, o primário daria a base para um desenvolvimento garantido nas séries posteriores.
Não me recordo de ter tido nesta época da mnha infância recordações marcantes com relação a leitua.Na realidade ler era um tormento.A cobrança era feita sem nenhuma preparação,mesclando-se muitas vezes com pontuações ligadas a postura, colocação adequada das mãos...Não lembro de ter fechado os olhos para deleitar-me sobre o que lia. A lição era de reprodizir fielmente as idéias e sençsações apresntadas pelo autor.Parecia-mos robôs destinados a apresentar as mesms respostas. O diferente era errado e assim os comndos eram dados e o óleo lubrificante ( ações autoritaristas) sobre as peças, nós alunos,só servia para enferrujar botões fundamentais para engrenagens futuras.
Lembro sim, da minha mãe lendo receitas culináriase com a a letra bem desenhada, num caderno pequeno, engordurado, reescrevendo as mesmas.E o meu pai? Sentava-se no terraço do apartamento e lia por horas, histórias do velho oeste. Imagino o que os meus irmãos achavam daquele momento de isolamento .Os dois não realizavam nenhum tipo de leitura envolvendo o gênero literário, mas dedicavam-se a ler.
Fui crescendo e pouco era estimulada a ler, até que um dia, após ler vários livros de uma mesma coleção adotada pelo colégio, entre eles: A ilha do tesouro perdido, Xisto, O ecaravelho do diabo... Até que um dia deparei-me com “ Senhora”, de José de Alencar.Que deslumbre. A cada página uma emoção, um envolviento, um desafio. A anciedade aumentava, quando tinha que dar pausa na leitura, para alimentar-me ao chamado da minha mãe.Como evolui naquela leitura! Imaginava-me vestida, cruzando o salão do baile e sonhando com o beijo roubado, do amor proibido e escondido. Amei com profundidade cada momento que dediquei àquela leitura. Sabia que iria ser cobrada através de uma prova, mas não me importava, pois foi neste momento que senti o verdadeiro prazer pela leitura.
Naquela época, os casais tinham mutos filhos (só eu tinha 8 irmãos) e existia muita dificuldade em atender as exigências escolares. Encaixar no orçamento os paraidáticos era um tormento.Ovia as reclamações do meu pai e o argumento da minha mãe que declarava em bom tom que a menina(eu), pecisava ler. Caso contrário tiraria um 0 . Isso acontecia porque a leitura era dissociada do contexto social.E não entendia porque meu pai relamava tanto dos paradidáticos, mas comprava enciclopédias dos vendedores que batiam em nossa porta.Livros pesados e com detalhe na capa, cuja a lateral apresentava “fios de ouro”.Fios de desejo, fios de promessa, fios de pretenção de colocar os filhos diante do saber impresso.
Muitos foram os amigos que conquistei.Na verdade: Machado, Alencar, Alves,Drummond,Pessoa,Cunha, entre tantos outros,conquistaram-me.Foi um amor recíproco, cheio de sonhos que grudavam-me na cama, impedindo que me deparasse com a realidade distorcida em relação ao que ali estava contido.
Ler é ver o mundo com sentido. É estar nele e com ele trocar experiências, revelar segredos, alicersar a moradia do saber.
Tenho recordações da aula de História no segundo grau. Inigualáveis!Adorava saber que teria que ler capítulos das civilizações antigas e conhecer a história do meu país, mesmo não podendo criticar alguns personagens, pois encontrava-mos no período da Ditadura Militar.Como er conflitante ler e não poder falar.Rejeitar e ter que aceitar.A imagem meramente tarefeira da leitura, parecia infinitamente longe de acabar.
Chegou o momento do ingresso na Universidade.Fiz pedagogia por opção e lá debrucei-me sobre teorias que nem imaginava existir.Comecei a ver um fio de mudança no ato de ler.Como já trabalhava numa escola Montessoriana, passei a sentir a necessidade de revelar àqueles pequenos leitores, o prazer, a satisfação, a emoção da leitura.Mas ao mesmo tempo deparava-me com outros professores que continuavam a tratar a leitura como tarefa.Esse ato mecânico legado à leitura por muitos profissionais, impede crianças, jovens e adultos de se tornar leitores competentes e reflexivos.Não é nada fácil refletir e constatar que a minha trajetória e a de tantos outros tenha sido recheada de conratempos de ações,de professores autoritários.
Esta lembrança só me faz refletir sobre a necessidade de mudança, com relação as estratégias de leitura utilizadas com alunos nos dias atuais.Formar cidadãos com capacidade de reflexão/ ação, é o mesmo que escalar uma montanha.É um trabalho difícil, mas possível de ser realizado,por estar impregnados de situações distorcidas sobre a leitura.
Desenvolver habilidades de reflexão, domínio da linguagem e apropriação da escrita, se faz necessário ao homem que interage com o mundo em movimento. Movimento de ir e vir, fazer e desfazer, criticar e aprimorar idéias pra transfomar.
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Nome: Angelica Macedo